Com este livro, homenageia-se a sensibilidade de Plutarco às Belas Artes nas suas descrições e nas suas reflexões. Abrem-se mesmo novas perspectivas aos futuros filólogos. Abordagens iconográficas da obrade Plutarco, tal como as que são aqui apre sen tadas, alimentam todos quantos se preocupam em evocar constantemente a presençada Cultura Clássica numa sociedade tão necessitada dela, como é a do século XXI. Luísa de Nazaré Ferreira centra-se num tema concreto, o dos golfinhos, que, apesar de não ser dos mais comunsem Plutarco, foi dos mais queridos para os Gregos Antigos. Paulo Simões Rodrigues passa em revista a presença das Vidas Paralelas na pintura do século XVI até ao século XIX. Nuno Simões Rodrigues chama Plutarco ainda m ais à nossa época, ao enraizá-lo nos séculos XX e XXI com a Sétima Arte. Confirma-se assim que a obra de Plutarco, em particular as Vidas, se constituiu juntamente com a Bíblia um dos pilares da nossa cultura ocidental.