"Quem estuda o território goiano, o campesinato brasileiro, a violência e as estratégias de dominação da agricultura homicida não pode deixar de ler o seu trabalho" - foi isso que eu disse a um membro da banca de doutoramento do geógrafo Edson Batist a da Silva. Esse trabalho que, agora, se transforma em livro. O entranhamento do autor em diversas fontes de pesquisa, seu gosto pela leitura a participação em grupos de estudos, em eventos nacionais e internacionais e a sua dedicada labuta teórica e de sujeito comprometido com as lutas dos trabalhadores, fizeram resultar este livro. Ao lançar luz no entendimento do espaço agrário tomando como foco a violência impelida aos camponeses, o autor recorre a um princípio: a agricultura hegemônica, p rocessada por inúmeras inovações tecnocientíficas, como a engenharia genética alicerçada numa rede internacional de negócios e de estratégias de poder, viola a terra, a água, a cultura e os modos de vida dos que na terra produzem e reproduzem a sua vida. Olhar com sensibilidade os "camponeses desterrados" e ver que a violência produz a concentração de capital e de renda, fazem o autor se esmerar num procedimento de método: o espaço agrário, embora específico e diferenciado, não se separa das co ntradições e dos ímpetos da sociedade capitalista mundializada. Sem curvar o seu processo analítico e sua crítica à chantagem ou ao vitimismo, o autor observa, com respeito, a ação criadora e transformadora do campesinato goiano e brasileiro, ao prop or a agroecologia, a soberania alimentar, a solidariedade, em suma, a dissidência no trabalho e na vida. E uma vida de luta. Eguimar Felício Chaveiro Professor Titular do Instituto de Estudos Socioambientais da Universidade Federal de Goiás - IESA/UF G
Código: | 9786525110158 |
EAN: | 9786525110158 |
Peso (kg): | 1,000 |
Altura (cm): | 23,00 |
Largura (cm): | 16,00 |
Espessura (cm): | 3,90 |
CAMPONESES: CERCADOS E A CONTRAPELO VERSÃO COLORIDA
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