Os anos sessenta começaram como nunca para o jovem José, de 13 anos. Trajano, o menino torcedor, vê o America ser campeão da primeira taça da Guanabara, na primeira volta olímpica da vida dele, contra o Fluminense. Em 1960 - quando as estrelas ficar am vermelhas, José Trajano conta a história dessa conquista e traz como pano de fundo a vida e a arte daquele tempo. A obra mergulha na melodia e na bossa novíssima do Rio de Janeiro (que deixava de ser capital federal). Lembra uma época feliz, um Ri o de amor que não se perdeu na memória do Zé. Jogando junto com o America da Ponte Aérea Pompeia, no jogo a jogo da campanha campeã daquele ano do time de Campos Sales, o Zezinho abre e parte para o jogo traçando como ponto de cada partida um comple xo viário - histórico e nostálgico - do futebol carioca. Relembra o 1960 colorido do televisor entubado em preto e branco e do rádio Spica, das vedetes e das verdades de um moleque de 13 anos. Deslumbrado com tudo, incluindo o regozijo do primeiro tr oféu levantado pelo seu time, Trajano nos guia pelos cinemas, jornais, diários, páginas e cantos tijucanos que suspiravam pelo João Carlos na meia e pelas meias da Virgínia Lane. O Zé ganhou e vestiu a camisa autografada do America da Campos Sales qu e "virou um frege!" naquele celestial inferno do verão carioca. Não sabe o que é frege? Senta, então, camarada, na Sáenz Peña reconstruída no retrofit destas páginas para ler o que só os olhos do Zezinho, torcedor/centroavante daquele 1960 vai te con tar. E se prepare, pois são coisas que apenas um coração tijucano pode enxergar.
Código: | 9786586818352 |
EAN: | 9786586818352 |
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1960: QUANDO AS ESTRELAS FICARAM VERMELHAS
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