No mundo moderno, onde muitas das vezes a linguagem técnica é a voz corrente, diz-se que o estudo do Direito Romano não se faz mais necessário, não havendo razão de se sonhar com o retorno da dis¬ciplina à grade curricular das graduações jurídicas. É de se ressaltar que algumas Instituições de Ensino Superior no Brasil mantém o Direi¬to Romano como cadeira obrigatória no curso de direito, a exemplo da Faculdade 7 de Setembro, no Ceará, bem como na UFRJ. Na UFC, a disciplina é optativa, mas todos os anos lotada de alunos. A USP, inclusive, retor¬nou com o mestrado e o doutorado em Direito Romano.
O Direito Romano é tão atual como nunca e está presente no nosso mundo moderno, seja no Direito Privado, seja no Direito Público. Roma influenciou o mundo ocidental, principalmente na área jurídica, e que o legislador, seja ditador ou democrata, sempre encontrará no Direito Romano uma norma que lhe convém. Daí percebe-se a importância de seu estudo como con¬tributo naquilo que de mais importan te os romanos nos ensinaram: A separação da lei do direito. Não há justiça no caso concreto sem a separação deste binômio, visto que, ignorando alguns pensadores, o direito não se esgota na Constituição.
Portanto, a todo estudante e operador do dir eito esta obra mag¬nífica, premiada nacional e internacionalmente deve ser lida e relida, pois Clóvis Bevilaqua bebeu das fontes romanas quando da sua pro-dução intelectual, principalmente na confecção do primeiro Código Civil Brasileiro.
Código: | 9788582386620 |
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Teixeira de Freitas: o jurisconsulto do império
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