• A ANTERIORIDADE DOS PROCESSOS EMOCIONAIS NA ESTRUTURAÇÃO DO JUÍZO MORAL

"Temos controle sobre nossas emoções ou elas é que tem controle sobre nós"? (LEDOUX, 1996, p. 12). Termos como "razão", "emoção" e "sentimento", embora figurem em nosso vocabulário cotidiano, são geralmente compreendidos pelo uso da chamada "psicolog ia popular" e, em função disto, mal compreendidos. Historicamente, sempre houve discordância sobre se julgamentos morais são produtos de processos emocionais não-racionais ou de raciocínio. Recentemente, no entanto, a neurociência começou a convergir para a seguinte resposta: emoções e raciocínio são importantes, mas são os processos emocionais automáticos que tendem a dominar. Com as emoções mapeadas através de técnicas de neuroimagem funcional, uma riqueza de informações sobre a neuroanatomia da emoção, cognição social e outros processos neurais estão sendo obtidos. De maneira geral, autores como Damásio, Greene, Panksepp e Haidt, entre outras, seguem e apoiam a afirmação de que a razão não é causa suficiente para o juízo ou comportamento moral - a emoção jaz na estrutura.

Código: 9786525123288
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A ANTERIORIDADE DOS PROCESSOS EMOCIONAIS NA ESTRUTURAÇÃO DO JUÍZO MORAL

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