Quem nunca se deparou com um post de outro usuário e pensou: "Aquilo foi uma indireta para mim" ou simplesmente publicou algo direcionado a alguém, mesmo sem citar a pessoa? Então que atire a primeira pedra. O fato é que vivemos em uma sociedade hip erconectada e líquida, que demanda que sejamos bem mais do que um simples endereço de IP. Neste livro a autora buscou insumos teóricos e elementos que ajudassem a entender como se dá tal representação on-line no Facebook. A partir de postagens retira das de páginas, trouxe para a discussão essa prática corriqueira que chama de "indiretas" . A ideia é fazer uma Análise do Discurso Mediado por Computador a fim de discutir de que forma a violêcia simbólica emerge pelo "não dito" e arrecada "alvos" por meio de discursos e imagens que muito podem se confundir com humor e ironia, mas que têm em suas entrelinhas uma ameaça direta à face de outro usuário, apesar de não estar explicitada na conversação. Por intermédio de características da internet , públicos em rede, apropriações, convenções e rituais utilizados pelos usuários na hora de integrarem-se ao coletivo e assegurarem sua representação no ambiente on-line, Letícia Ribeiro Schinestsck identifica pontos que apesar de travestidos de humo r, e até de "zoeira" , carregam em sua essêcia uma violêcia simbólica, um discurso que é amplificado e perpetuado em sites de redes sociais como o Facebook.
Código: | 9788547309268 |
EAN: | 9788547309268 |
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"SE A CARAPUÇA SERVIU.": A CULTURA DAS INDIRETAS E A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA NO FACEBOOK
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