O "irmão" carioca de Baudelaire flana pelas ruas do Rio e mostra cenas da Belle Époque à brasileira: o contraste entre o glamour dos salões da sociedade e a brutal marginalização da "plebe ignara". João do Rio (1881-1921, pseudôni mo de Paulo Barreto) fez da crônica jornalística uma janela através da qual contemplava as glórias e as misérias do Brasil republicano. Em A alma encantadora das ruas, reunião de textos publicados na imprensa carioca entre 1904 e 1907, ele percorre a s ruas do Rio de Janeiro para reter a "cosmópolis num caleidoscópio". A cidade vivia um processo de transformação acelerada, passando de corte modorrenta a ambiciosa capital federal. Ela será o palco das perambulações de João do Rio, o dândi para que m o hábito de flanar definia um modo de ser e um estilo de vida. João do Rio saturava seus textos de reminiscências decadentistas, mas o olhar que fixava no presente era o de um observador que se abria para os tempos modernos.* Leitura obrigatória do vestibular da UFSC.
Código: | 9788535911978 |
EAN: | 9788535911978 |
Peso (kg): | 0,000 |
Altura (cm): | 18,00 |
Largura (cm): | 12,50 |
Espessura (cm): | 1,40 |
A ALMA ENCANTADORA DAS RUAS: CRÔNICAS
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