Que mecanismos levaram a legitimar a ideia de usar a morte como "pena"? Pode-se pensar em matar para fazer justiça? E como se pode infligir a mais cruel das torturas, a que adia a execução da pena, à espera de uma improvável suspensão? Este livro nas ce com uma orientação bem precisa: não tanto reconstruir a história da pena de morte quanto ver a morte como pena.
Não é um jogo de palavras. Assumir o primeiro pressuposto significa considerar indiscutível a ferocidade humana e aceitar o assassin ato "judicial" de uma pessoa como um fato natural e óbvio, que sempre existiu. Pelo segundo ponto de vista, o problema já não consiste em constatar a ferocidade humana, e sim em tentar compreender por que o instinto homicida foi sublimado em institut o jurídico, e como e quando um momento impulsivo e incontrolável do agir humano se transformou em ação legal, racionalmente calculada e predeterminada, regulada por normas precisas e sancionada com uma sentença.
Código: | 9788533621565 |
EAN: | 9788533621565 |
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A morte como pena: ensaio sobre a violência legal
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