• APORIAS: MORRER - ESPERAR-SE NOS LIMITES DA VERDADE

Nesses tempos em que a morte é banalizada, cuja violência que a precede é utilizada como ferramenta para manutenção do status quo disso que não podemos mais dizer que seja uma democracia em tempos em que matam com violência o corpo, numa tentativa s órdida de sepultar lutas e ideais ao mesmo tempo em que milhares de pessoas morrem invisibilizadas, a Editora Horizonte lança a tradução de obra fundamental do filósofo Jacques Derrida, que desconstrói a morte e a coloca numa perspectiva política, g eopolítica, cultural e de linguagem, deixando a cada um a decisão sobre qual é a verdade da morte - seja ela qual for - e seus limites. Aporias: morrer - nos "limites da verdade" é obra indispensável para o entendimento da teoria da desconstrução. Ne ste livro, Jacques Derrida baseia-se em Ser e tempo, de Martin Heidegger, para desenvolver o exercício aporético da desconstrução da morte, deixando seu legado para a filosofia, para a teoria literária e para o pensamento crítico e analítico. Não sed eixe enganar pelas poucas páginas do livro, porque sua densidade e argumentação refletem solidamente a base para o desenvolvimento e entendimento da desconstrução. No início da leitura, é possível pensar que o conceito de colocar um problema em apori a trata-se da criação de um paradoxo, mas à medida que a tese avança, percebe-se que colocar as questões em aporia é justamente abrir espaço para chegar a uma decisão mais fundamentada sobre o que se colocou em aporia. Derrida, a partir de uma discus são sobre as fronteiras e os limites da morte, ensaia desconstruir as dimensões impostas da verdade, dos limites da verdade sobre a morte, dos seus rituais e da potencialidade de seu luto, tomando a ideia de um impasse, de uma não possibilidade de ul trapassar esse conceito, de maneira a aponta para uma nova dimensão da "aporia" - aquela em que é preciso se decidir, tomar uma decisão diante dessa possibilidade impossível de se deparar com o acontecimento da morte "enquanto tal". A tradução realiz ada por Piero Eyben e Fabricia Walace Rodrigues procurou lidar não apenas com os problemas conceituais levantados pelo filósofo argelino - em sua discussão direta com Sêneca, Cícero e Heidegger - mas também com os princípios poéticos que regem a escr ita derridiana, o que sempre impõe também uma decisão lutuosa na passagem das fronteiras entre um idioma e outro, convidando o leitor para uma discussão acerca desses limites - culturais, sociais, geopolíticos de língua e de vida - para podermos pen

Código: 9788599279908
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APORIAS: MORRER - ESPERAR-SE NOS LIMITES DA VERDADE

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