Se um movimento a inscrever na história do cinema pode ser interrogado e dele se aguarda, com expectativa, uma linguagem cinematográfica inteiramente inovadora, vale notar que um total ineditismo seria o ininteligível. Um espantoso e surpreendente in editismo e´ uma absoluta impossibilidade, já que o Outro nunca e´ assim tão distante de mim. Acresce que a tecnologia de que o VNA dispõe e´, logo a´ partida, ideológica, faz parte de um paradigma, de um modo de ver e de uma visualidade padronizada ( para não ir mais longe, lembremos a associação da imagem cinematográfica com a perspectiva renascentista). A perspicácia da investigação de Marcos Aurélio Felipe e´ ter nos filmes do Vídeo nas Aldeias um ´ponto de partida e de chegada´ e estar esclar ecido quanto a serem os paradigmas já instalados que não encaixam, visto que ´as molduras históricas, políticas e este´ticas do Terceiro Cinema e do Cinema Periférico não apresentam o enquadramento mais adequado´, mas reabrem debates. A discussão sob re encenac¸a~o e reencenação (em vários momentos deste livro) e´ bem sintomática de uma sempre necessária reavaliação de conceitos. O cinema indígena, conforme constantemente assinalado, e´ exemplar em ´atos de desobediência´ porque consciente dos di scursos coloniais e pós-coloniais por parte de quem segura os espelhos, garantindo uma assinalável e complexa inversão desses espelhos.Confira a fanpage da Editora Sulina
Código: | 9786557590034 |
EAN: | 9786557590034 |
Peso (kg): | 0,000 |
Altura (cm): | 1,40 |
Largura (cm): | 16,00 |
Espessura (cm): | 23,00 |
ENSAIOS SOBRE CINEMA INDÍGENA NO BRASIL E OUTROS ESPELHOS PÓS-COLONIAIS
- Disponibilidade: Esgotado
-
R$44,90