O retrato enquanto moldura da sociedade brasileira As imagens podem revelar uma percepção social de determinado momento histórico. O olhar observador do artista, ao retratar um modelo, descreve, intrinsecamente, a mentalidade de um período específic o, com seus hábitos, costumes, pensamentos e práticas culturais. Sendo assim, a Editora PUC-Rio e Edições Loyola publicam A face pintada em pano de linho - Moldura simbólica da identidade brasileira, de Alberto Cipiniuk - professor da PUC-Rio e da UE RJ -, que analisa a retratística do final do século XVIII e do início do século XIX, e trata da relação entre a obra de arte, o artista e seu modelo. A técnica para a confecção de retratos remonta à República tardia na península da Itália mais pr ecisamente aos etruscos. Embora se atribua aos egípcios a reprodução fria da máscara mortuária, foram os romanos os primeiros a tomar a aparência externa do rosto humano, com suas rugas, deformações e dissonâncias, como expressão que identifica o ind ivíduo. Os retratos romanos constituíam atributo próprio dos patrícios era o que cha-mavam jus imaginum, com o nítido propósito de estabelecer definitivamente os limites entre governantes e governados, demarcando assim a permanência de uma hierarqui a social. Alberto Cipiniuk encontra, nos poucos retratos preservados nos conventos, confrarias, asilos e Santas Casas de Misericórdia - alguns expostos em nossos museus
Código: | 9788515027217 |
EAN: | 9788515027217 |
Peso (kg): | 0,000 |
Altura (cm): | 21,00 |
Largura (cm): | 14,00 |
Espessura (cm): | 0,90 |
A FACE PINTADA EM PANO DE LINHO - MOLDURA SIMBÓLICA DA IDENTIDADE BRASILEIRA
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