Nas palavras do Papa de Alexandria e Patriarca da Sé de São Marcos, Tawadros II, que prefacia este documento do Papa Francisco, este é um texto que convida à paz e ao amor marcados pela mutualidade, ou seja, «só podemos viver em paz com os outros ama ndo-nos mutuamente». Como disposição para esse desiderato, é indispensável a postura cordata a que se chama cordialidade, que permite aquele olhar abrangente, marcado de compaixão, de cujos frutos emerge «a paz artesanal», como diz o Santo Padre, e s e alimenta a fraternidade, como antídoto contra a «cultura de morte, a tragédia da guerra e do terrorismo», mas também a não menos nociva e monstruosa «cultura da indiferença».