Privado da proteção jurídica e do reconhecimento social - aspectos importantes em qualquer atividade profissional -, o professor é o elemento mais frágil do sistema edu cativo, nos dias de hoje. A maioria dos estudiosos e pesquisadores da área justifica a crise que abala o profissional da educação e a ineficácia do sistema educativo como causa da inadaptabilidade do educador diante das mudanças sociais. José Penalva , porém, tem outra interpretação. Segundo ele "... um dos elementos fundamentais da deterioração do papel do mestre e do professor no ensino é a redução do fator antropológico e ético." Assim, é necessário esclarecer o papel que o mestre desempenha n o processo de ensino. Para discorrer sobre isso, Penalva escolheu sete pensadores - Platão, Plutarco, Luis Vives, Montaigne, Locke, Rousseau e Giner de los Ríos - com o objetivo de refletir suas idéias sobre o papel do educador no processo de ensino, pois mesmo que se trate de bases filosóficas diferentes, eles elegeram como cerne de seus pensamentos, questões essenciais na formação do homem. Do homem que deseja ser livre e ter autonomia. Porque todos esses clássicos da filosofia trataram de dar respostas a núcleos centrais nas questões educativas: 1) confrontando os sentidos, 2) reinterpretando a problemática e 3) atualizando o discurso a partir de um novo horizonte. Pensadores de épocas diversas, que viveram em contextos distintos, provan do que "a história da educação é um contínuo e progressivo alargamento do horizonte da formação". Contudo, este ensaio não é sobre a história da educação, mas da filosofia da história da educação, que objetiva reformular a questão dos valores, pois " ... mais além das disciplinas particulares, existem certos valores humanos que devem ser transmitidos no processo de ensino..."

Código: 9788535621990
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PROFESSOR COMO FORMADOR MORAL, O

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