Este trabalho pretende enaltecer a presença da memória como aspecto fundamental para a emancipação que decorre da prática do Teatro do Oprimido. Embora não muito mencionada na obra teórica de Augusto Boal, a memória figura como um elemento importante capaz de nos fazer compreender a capacidade de reconfiguração dos hábitos através das percepções obtidas pelo Teatro do Oprimido. Para responder ao desafio de situar a memória como aspecto central para a transformação política, elencamos alguns auto res capazes de promover este diálogo. Jacques Rancière contribui com os conceitos de política, polícia e partilha do sensível, que nos fornecem o recorte necessário à interpretação do hábito e daquilo que o teatro, neste caso, visa transformar. Walte r Benjamin nos acena a primeira possibilidade de contemplar a transformação através de seus ensaios sobre a educação, mais notadamente sobre a criança e o brinquedo. Por fim, Stanislawski nos fornece o conceito de memória ativa. Assim, tentamos mostr ar como Boal politiza o teatro de Stanislawski para compreender dentro das ferramentas teatrais a possibilidade da mudança política inaugurando novas formas de partilha em sociedade.
Código: | 9788555079542 |
EAN: | 9788555079542 |
Peso (kg): | 0,000 |
Altura (cm): | 21,00 |
Largura (cm): | 14,80 |
Espessura (cm): | 1,00 |
TEATRO E MEMÓRIA: TRANSFORMAÇÃO POLÍTICA NO TEATRO DO OPRIMIDO
- Disponibilidade: Esgotado
-
R$69,00