Quer a nível nacional quer no plano internacional, tem-se vindo a assistir a um aumento exponencial do número e do valor de operações de reestruturação empresarial (sobretudo, de fusões e aquisições).
Vários estudos empíricos têm vindo a demonstrar, no entanto, que, embora sejam, em teoria, motivadas pela expectativa de obtenção de ganhos económicos, comerciais e/ou financeiros (comummente designados sinergias), uma parte significativa destas transações, não só não cria qualquer valor para as e mpresas envolvidas e para os seus sócios, como, em alguns casos, destrói por vezes, irreversivelmente o valor que as empresas tinham antes da operação.
Por que razão, então, continuam os gestores a recorrer a estes instrumentos jurídico-económicos e m tão larga escala?
Partindo deste paradoxo, a presente obra procura apurar se determinadas transações podem ter subjacentes, não motivações de natureza económica e financeira (como seria expectável), mas motivações fiscais. Dito de outro modo, fará ou não sentido admitir que certas operações de reestruturação são realizadas com o objetivo de obter uma poupança fiscal que não seria alcançada por outra via? Em caso afirmativo, serão os mecanismos jurídicos europeus e nacionais eficazes no combat e a esquemas abusivos?
Código: | 9789724067650 |
EAN: | 9789724067650 |
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As operações de reestruturação empresarial como instrumento de planeamento fiscal
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