A importância de um "Brasil agrário" que se faz notar, marcantemente, até os dias de hoje - característica essa que também é comum aos outros países da periferia do sistema capitalista -, tem sido considerada uma incontestável prova do avanço trazido pelo modelo econômico vigente. Todavia isso tudo significa que se trata de um produto histórico, com todas as suas contradições e suas imperfeições. Ao longo de séculos, a atual estrutura agrária dominante foi se formando, principalmente, no século XX, com a modernização agrícola (mecanização e inovação tecnológica) e a intensificação da presença das relações capitalistas no campo. A agroindústria foi substituindo as antigas formas dominantes de produção, herdeiras do colonialismo e pré-capita listas: as haciendas mexicanas e as plantations brasileiras. Acumulação primitiva de capital, metalismo, exclusivo metropolitano, capitalismo monopolista, transnacionalização, estruturas fundiárias, ciclos agrícolas e até mesmo a Cargill, conhecida empresa do ramo de alimentos, comércio e beneficiamento de grãos, foi inserida nessa complexa trama Brasil-México. Nesta obra, o leitor poderá conhecer diversos elementos que compuseram essa transição entre as duas estruturas dominantes da produção agrícola, com abundância de fontes empíricas visuais e análises quantitativas de dados estatísticos.
Código: | 9788553700950 |
EAN: | 9788553700950 |
Peso (kg): | 0,000 |
Altura (cm): | 2300,00 |
Largura (cm): | 1600,00 |
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DO COLONIALISMO À AGROINDÚSTRIA: MÉXICO E BRASIL
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