Dividido em três partes, na primeira, intitulada "Passado e presente", o autor discute a cultura européia e o valor crítico da Filosofia da Libertação e trata do tópico "América Latina: um presente que não passa". Na segunda parte, "A Filosofia da Libertação e o Materialismo Histórico", o autor trata os subtópicos "Recomeçar por um Marx latino-americano ou a continuidade de Marx na Filosofia da Libertação" e "O modelo de projetos à partir da Filosofia da Libertação". Na terceira parte, intit ulada "Os intelectuais", Infranca trata da essência herética do intelectual e os paradoxos de "A paz perpetua" de Kant. Hoje, mais do que nunca, o capital aparece como modo de controle sociometabolico que nega historicamente a alteridade do outro. U m dos efeitos do capitalismo global no plano das relações sociais é o chamado "ensimesmamento", a corrosão da capacidade das pessoas em reconhecerm o outro como próximo. A Filosofia da Libertação de Dussel baseia-se no resgate do valor ontológico do outro.