Ao ensaiar uma nova relação política com os Povos Indígenas, o Estado brasileiro implantou, em 1999, a Política Nacional de Atenção à Saúde Indígena (PNASPI). A nova política sanitária propunha um modelo participativo de cogestão Estado - Sociedade C ivil, por meio de conselhos gestores, convênios de cooperação com ONGs e outras experiências participativas. A implementação de uma nova agência estatal na Terra Indígena do Xingu imprimiu aos líderes locais todo um processo político-cultural de adap tação criativa, gerando as condições para a possibilidade de um campo interétnico de negociação. Foi nesse cenário político que buscou-se apreender as formas de atuação dos líderes indígenas e suas representações. Durante todo o processo, observou-se as estratégias dos representantes alto-xinguanos que "pactuaram" e "negociaram" junto aos diversos órgãos responsáveis pela implementação de políticas públicas em saúde (FUNASA, prefeituras, e ONGs), orientados por princípios constitucionais que ass eguravam aos grupos aldeados no território nacional, ao mesmo tempo, direitos (universais) e especificidades (diferenciadas) nos cuidados preventivos e de atenção à saúde.
Código: | 9788544433904 |
EAN: | 9788544433904 |
Peso (kg): | 0,000 |
Altura (cm): | 23,00 |
Largura (cm): | 16,00 |
Espessura (cm): | 1,60 |
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO À SAÚDE INDÍGENA NO BRASIL: DILEMAS, CONFLITOS E ALIANÇAS A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO DISTRITO SANITÁRIO ESPECIAL INDÍGENA DO XINGU
- Disponibilidade: Esgotado
-
R$89,95