Antonio Bernardo Canellas tem tudo para ser personagem de ficção: tipógrafo de origem anarquista, editor de jornais operários no início do século XX, tinha 24 anos quando desembarcou em Moscou em 1992, para o IV Congresso da Internacional Comunista.I dealista, lá descobriu que comunismo fazia rima desagradável com autoriatarismo, interpelou Trotsky num debate, votou contra projetos de interesse dos bolcheviques..