Esta pesquisa tem por objetivo resgatar o conceito do gênero nonsense com a finalidade de testar a hipótese de um possível diálogo entre textos de duas obras de características e épocas distintas: Viagem numa peneira, de Edward Lear (1846) e Quatro-o lhos, de Renato Pompeu (1976). Os estudos realizados permitem comprovar que, entre os textos analisados, existem traços que possibilitam não apenas os aproximar, mas também realizar uma reinterpretação do gênero nonsense no contexto da contemporaneid ade literária. Para o desenvolvimento do trabalho, elegemos alguns teóricos que dão suporte à análise das obras ficcionais, são eles: Aristóteles (2011) e Croce (1995), sobre gênero Sewell (1952), Stewart (1978), Ede (1987) e Tigges (1988), sobre no nsense Huizinga (2010), sobre o lúdico e o jogo Watt (2010) e Lukács (2009), sobre a teoria do romance Nikolayeva (2011), sobre a ilustração Pignatari (2011) e Huxley (1948), sobre a poesia e Agamben (2009), sobre o contemporâneo. A partir de um a retomada histórico-conceitual, nossa atenção volta-se para a perspectiva de comprovação da hipótese sobre o gênero nonsense, sua ligação com a era vitoriana e as reverberações que o referido gênero traz para a nossa contemporaneidade e, em especial , para o romance de Renato Pompeu, deixando como saldo a tendência para a fragmentação narrativa.
Código: | 9786555236545 |
EAN: | 9786555236545 |
Peso (kg): | 0,000 |
Altura (cm): | 23,00 |
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A ESTÉTICA DE RUPTURA: O NONSENSE EM EDWARD LEAR E RENATO POMPEU
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