No verão de 1947, Índia e Paquistão, até então uma única colônia britânica, tornam-se duas nações independentes, precipitando a migração de mais de dez milhões de pessoas, muçulmanos da Índia fugindo para o Paquistão e de hindus e sikhs no caminho in verso. Enquanto parlamentares discursam sobre democracia em Délhi, multiplicam-se os mortos em confrontos entre os dois lados. A aldeia fictícia de Mano Majra, perto da fronteira com o Paquistão, permanece à margem dos conflitos. Ali, muçulmanos e si khs convivem pacificamente, numa rotina ritmada pelos trens que passam - e raramente param - na estação local. Para eles, o único sinal de que algo mudou são os horários inconstantes dos trens cada vez mais cheios levando e trazendo refugiados. Quand o um deles estaciona silencioso, o comissário de polícia, um militante político educado na Inglaterra e o bandido profissional local precisam se posicionar frente à ameaça de um massacre. Uma reflexão afiada não apenas a apenas sobre Índia pós-indepe ndência em busca de sua própria identidade, mas também sobre a intolerância e o fundamento religioso. Publicado em 1956, traduzido para vários idiomas, é considerado um dos livros mais importantes escritos na Índia no século XX.
Código: | 9788561578190 |
EAN: | 9788561578190 |
Peso (kg): | 0,000 |
Altura (cm): | 1,30 |
Largura (cm): | 14,00 |
Espessura (cm): | 21,00 |
Trem para o Paquistão
- Disponibilidade: 4
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R$52,00