Nós artistas e pesquisadores das artes nos vimos diante de um grande desafio. Afinal, o que pode a arte em um mundo em ruínas? Ou, como costumo dizer, numa alusão ao livro "As veias abertas da América Latina", de Eduardo Galeano (1971): o que pode a arte frente ao desafio de (sobre)viver em meio às veias abertas do Antropoceno? Esta pergunta, que reverberou fortemente durante o período pandêmico no campo das artes, vem sendo discutida e investigada já há alguns anos por artistas e teóricos. Muit os são os projetos e iniciativas ao redor do mundo que tensionam as relações entre a arte e seu engajamento social, político e, eu incluiria, ambiental. Muitas das pesquisas apontam esse engajamento como algo que se trata menos de questões estéticas, e, sim, de formas ético-políticas de fazer arte (Bishop, 2012), o que exige práticas artísticas fundamentadas em processos performativos e colaborativos (Kester, 1998). Este livro - assim como, os projetos e as ações desenvolvidos pela plataforma Te rritórios Sensíveis - tem como base a discussão dessas questões, abordando-as sob múltiplos pontos de vista.
Código: | 9786586974706 |
EAN: | 9786586974706 |
Peso (kg): | 0,000 |
Altura (cm): | 21,00 |
Largura (cm): | 20,00 |
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TERRITÓRIOS SENSÍVEIS: PRÁTICAS ARTÍSTICAS NO ANTROPOCENO
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