O livro se propõe a uma análise crítica, jurídica e filosófica da inteligência artificial e seu atual arcabouço normativo para propor uma abordagem regulatória ética à privacidade de dados. A ideia é demonstrar que as regras de privacidade de dados j á preveem padrões ético-regulatórios para criação e aplicação de algoritmos. A jornada proposta por este estudo termina com a compreensão da inteligência artificial per se, como manifestação peculiar da tecnologia, e seus desafios éticos. O objetivo é explicar por que a comunicação entre direito e tecnologia é tão difícil e quais são os principais aspectos dessa relação. A conclusão é que a ética se apresenta como uma resposta intuitiva, uma ponte natural entre a regulamentação e a inteligência artificial quando a intenção é proteger direitos e garantias individuais, particularmente, a privacidade dos dados.