As ações do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Incra são visíveis, palatáveis e sentidas, em toda sua plenitude, em todos os estados brasileiros. De novembro de 2001 a janeiro de 2002, percorremos por via terrestre mais de seis mil quilômetro s em quase todos os estados. E mais de cem horas de vôo sem contar o tempo que percorremos nos rios. Documentamos tudo com entrevistas e fotos de minha autoria, sem precisar garimpar quais as áreas seriam objetos de nosso trabalho. A maior facilidad e de nossa missão era encontrar a gente simples, que teve nas ações do MDA e do Incra sua inclusão social, que em outras épocas ficava apenas nas promessas dos governos. Gente do povo que vivia ao deus-dará. Visitamos terras que somente serviam como reservas de valor e que foram desapropriadas pelo Incra. Um continente em hectares onde o governo federal vem atuando de forma definitiva para o desenvolvimento rural sustentável. O que vimos e sentimos está neste documento, com ilustrações e depoime ntos sinceros de uma realidade de grandes transformações, uma verdadeira revolução (sempre para melhor) no campo. O testemunho dessa gente, aqui identificada, é de emocionar até mesmo os mais céticos, sectários e oposicionistas sistemáticos das ações do governo federal no meio rural. Em nenhum momento fui a campo para fazer literatura, mas sim, o verdadeiro e ético jornalismo. Daí a nossa preocupação em detalhar exatamente onde cada beneficiário das ações do MDA e Incra estão trabalhando digname nte. É fácil constatar as verdades dos fatos, como também é fácil perceber que em quase oito anos de ações efetivas voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar e para os avanços da reforma agrária não são suficientes para corrigir totalmen te os descasos históricos de outrora. A realidade mudou muito nos últimos anos nesse campo. Este documento é uma prova dessas grandes transformações protagonizadas pelos governos federal, estaduais e municipais. A verdade precisa ser dita o quanto an tes para que não prevaleça a versão distorcida daqueles que não querem enxergar. Boa leitura. Jornalista Ernesto Lincoln Marinho Magalhães