Em As Cores do Novo Mundo, Bruno Silva demonstra como o conceito de "raça", enquanto uma categoria científica e política de impérios e nações do século XIX, surge na América nos séculos XVII e XVIII com intenções opostas. Ao invés de se referir à imu tabilidade dos corpos e à origem biológica da cultura, as narrativas europeias de raça do século XVII promoveram uma visão da diferença americana como resultado da rápida mutabilidade do corpo sob climas degenerados e formas culturais adversas. A nar rativa da degeneração e corrupção dos corpos indígenas foi um gênero inicial da colonização e conquista americana que culminou no século XVIII com a grande polêmica do Novo Mundo. No Iluminismo, naturalistas como Buffon e filósofos como De Pauw apres entaram o homem americano como corporalmente distinto: o produto da degeneração de um corpo original comum devido a efeitos adversos de climas, estrelas e alimentos. Nascidas dos relatos de viagens à América, essas teorias da mutação de um corpo orig
Código: | 9789895269433 |
EAN: | 9789895269433 |
Peso (kg): | 0,000 |
Altura (cm): | 3,00 |
Largura (cm): | 16,00 |
Espessura (cm): | 24,00 |
AS CORES DO NOVO MUNDO - DEGENERAÇÃO, IDEIAS DE RAÇA E RACISMOS NOS SÉCULOS XVII E XVIII
- Disponibilidade: Esgotado
-
R$30,80