• AS PAIXÕES ANTIGAS E MEDIEVAIS - TEORIAS E CRÍTICAS DAS PAIXÕES

Comentário do Pe. Paiva (Raul Pache de Paiva, SJ) diretor de redação da revista Mensageiro do Coração de Jesus, uma publicação de Edições Loyola O original foi publicado pelas Presses Universitaires de France, 2003, o que já é uma credencial de seri edade e competência. Na verdade, os três "autores", embora participem com capítulos de sua especialidade, convocaram uma equipe bem mais ampla, pois não é fácil cobrir um período tão vasto do pensamento humano sobre algo que afeta profundamente a rea lidade humana como as paixões: simpatia e antipatia, amor e ódio... Curiosamente, a segunda parte, As paixões medievais, abre com Agostinho, muitos classificam como participante da antiguidade helenística, e dá um largo espaço a "modernos" como Desca rtes e Malebranch. Os realmente medievais estudados são Duns Scotus e Guilherme de Saint-Thierry. Santo Tomás aparece em confronto com Descartes. Numa época em que há um culto difuso e generalizado do impulso passional, com tanto receio de sofrer de "repressão", uma obra tão ampla sobre as paixões ajuda a pensar, conhecer e avançar. Mais informações sobre o livro Por Bernard Besnier, Pierre-François Moreau e Laurance Renault autores do livro As paixões têm uma longa história na filosofia, com o na política, no teatro e na religião. Sob a aparente continuidade dos termos, essa história é feita não só de rupturas, mas também de deslocamentos, de retomadas e de controvérsias sobre as heranças. Exemplos, referências e discussões tópicas reapa recem regularmente em novos contextos que lhes dão sentidos diferentes e direções às vezes opostas. Poucos temas foram relidos com tanta constância e transformados com tanto vigor. A cólera e o amor, o medo e a esperança, a simpatia e a piedade expl icam, como se diz, as ações humanas e permitem compreender por que elas não são sempre racionais. Mas essas paixões permitem também agir sobre os seres humanos, como o fazem o poeta e o orador. E é por elas - ou contra elas - que o indivíduo pode ser conduzido à felicidade, ou à salvação, ou à vida na sociedade civil. O conhecimento das paixões mostra-se essencial para o conhecimento do ser humano, seja para tentar erradicá-las, seja para pô-las a serviço da razão. Este volume estuda os dois pr imeiros episódios dessa história: o surgimento do discurso sobre as paixões na Grécia antiga e em Roma, desde Platão e Aristóteles, e sua transformação na Idade Média. Mas considera também como esses discursos antigos perduram, são discutidos, modifi

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AS PAIXÕES ANTIGAS E MEDIEVAIS - TEORIAS E CRÍTICAS DAS PAIXÕES

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