Cinema é aquela arte que nos remete à magia. Na sala escura somos imersos em um novo mundo e tudo passa a ser possível, a narrativa (ou ausência desta) é objeto da imaginação de toda uma equipe e não é preciso haver sentido lógico e claro. Essa poss ibilidade de vivenciar um novo mundo é o que atrai grande parte do público. Este livro relaciona esse mundo imagético criativo com a psicanálise e seus desdobramentos. O volume quatro desta coleção retrata a escrita do roteiro e a montagem da fantas ia aos olhos de diversos pensadores que refletem sobre a sétima arte, ao mesmo tempo em que faz da psicanálise o instrumento para que essa reflexão. A experiência de aproximar meu objeto de estudo (o cinema) da psicanálise foi e continua sendo enriq uecedora. Parece existir uma espécie de fascínio mútuo entre essas áreas, mas também certo desconhecimento de uma em relação à outra.