• Quem quer (pode) ser negro no Brasil?

Ao longo da primeira década deste século, a UFMG incentivou políticas de ações afirmativas para minimizar as desigualdades no acesso da população negra ao ensino superior. Em 2009, implementou a política de bônus, além de exigir uma autodeclaração ra cial. Porém, a partir de 2017, emergiram denúncias de fraudes, evidenciando uma incompatibilidade entre o modo como os candidatos se veem (autodeclaração) e o modo como os demais estudantes, de modo particular os negros, os enxergam (heteroidentifica ção).Como resultado desse movimento, a UFMG criou mecanismos complementares: os procedimentos de heteroidentificação racial fundamentais no debate sobre as identidades raciais do brasileiro e do Brasil. Em um país onde se declarar, ou ser identifica do como negro sempre foi visto como algo negativo, tal prática introduz duas perguntas inéditas: "Quem quer se declarar negro (preto ou pardo) no Brasil?" e "Quem pode se declarar negro (preto ou pardo) no Brasil?"

Código: 9786559280384
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Quem quer (pode) ser negro no Brasil?

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