Como preservar, manter e reforçar a coesão social? Essa pergunta incomoda as sociedades contemporâneas. O mais frequentemente possível, responde-se a ela invocando a história, a memória ou a identidade. Qualquer esforço será em vão, entretanto, se ne nhum progresso intervier no campo da justiça social. Nesse domínio, quais são, portanto, nossas expectativas legítimas? Na era do individualismo democrático, a resposta parece clara: precisamos garantir a igualdade de oportunidades. Tal princípio é s edutor, mas se bastaria a si mesmo? Pois, se a doutrina da igualdade de oportunidades se impõe como figura soberana da igualdade e nos faz a promessa de uma justiça social perfeitamente ajustada às exigências do individualismo moderno, são inúmeras a s injustiças cometidas em seu nome. Por essa razão, não poderíamos nos contentar em deplorar a distância entre um princípio e uma realidade nem ter a esperança de fazer desse ideal de justiça a máscara sorridente de uma ideologia injusta. O princípi
Código: | 9788534932110 |
EAN: | 9788534932110 |
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REPENSAR A IGUALDADE DE OPORTUNIDADES
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