Maria Valtorta nasceu em Caserta, Itália, no dia 14 de março de 1897. Criou e formou-se em várias cidades do norte, mostrando um caráter forte, ressaltados à capacidade humana e os extraordinárias dons espirituais. Foi enfermeira "samaritana" no Hosp ital Militar de Florença durante a 1ª Guerra Mundial. Em 1924 estabelecia-se com os pais em Viareggio, onde aplicou-se na Paróquia como delegada da cultura para os jovens de Ação Católica. A sua verdadeira missão, aquela de escritora mística, amadure ceu e desdobrou-se nos anos centrais da sua longa enfermidade, que a obrigou a estar de cama de 1934 até à sua morte, ocorrida em Viareggio no dia 12 de outubro de 1961. Revelando o seu talento de escritora, preencheu, em um lance, sete cadernos par a narrar sem reticências a própria vida, humana até a passionalidade, ascética até ao heroísmo. Logo em seguida dava início a uma produção literária prodigiosa. A maior obra de Maria Valtorta, publicada em 10 volumes, é "O Evangelho como me foi revel ado", também em português, da qual deduzimos esse trabalho. Estando sentada no leito, Maria Valtorta escrevia de próprio punho em cadernos comuns, em um lance, sem preparar esquemas nem corrigir. "Dons naturais e dons místicos harmoniosamente unido s - assim escreveu o Beato Gabriele M. Allegra, ilustre apreciador da obra valtortiana - explicam esta obra-prima da literatura religiosa italiana e talvez, deveria dizer, da literatura cristã mundial". É inegável, no entanto, o crescente reconhecim ento da importância da obra por parte da Igreja. Quatro Imprimaturs para a tradução em vários idiomas e citações ao redor do mundo. Segundo o Monsenhor Ugo Lattanzi, diácono da Faculdade de Teologia da Universidade Pontifícia Laterana de Roma, "a au tora... não poderia ter escrito tais materiais abundantes... sem estar sob influência do poder sobrenatural". É impressionante "ouvir" as pregações de Jesus praticamente "ao vivo", e meditar sobre episódios do Evangelho, quase contemplando pessoalme nte os feitos ocorridos.