O autor encontra-se inserido na obra desde que a concebe (ou desde que ela o invade). é ela que o consome e arrasta no devir criador. Ao final, ela, a si mesma se apresenta ao outro: presentifica-se. Não como uma ideologia ou visão de mundo desse que fora, um dia, o autor. A obra é real, tem vontade própria. Minha escolha pelo "duplo" artaudiano explicita isso. Espelho é mais do que a imagem refletida de édipo. Espelho é outro "eu" maior do que aquele que se coloca diante dele (Ego/édipo/Homem) . Espelhos são terríveis. Não foi por acaso que tantos autores usaram-nos. Especialmente em contos de suspense (scary tales). Sendo assim, obra é real. é corpo! Todo o resto é palavra vazia, sobra, excesso e, portanto, desnecessário. Deixemos que a o bra siga seu próprio percurso. Sua via é inalienável. No entanto, como apontaram os gregos, há que guardar a "justa medida". Eis aí o que faz da arte a vida. Este é o segredo do grande artista. Deixar ser, um dar-se inteiro à ação disso que é criar. E basta!
Código: | 9788547340025 |
EAN: | 9788547340025 |
Peso (kg): | 0,000 |
Altura (cm): | 23,00 |
Largura (cm): | 16,00 |
Espessura (cm): | 0,80 |
POESIA INEXPLICÁVEL E CONTOS PARA DESOCUPADOS
- Disponibilidade: Esgotado
-
R$61,00