Qual o elo hoje, liga os componentes de uma sociedade? Qual ato funda a vida social de forma justa e que tem como consequência a ideia de que sua extinção levaria à injustiça? O que legitima, numa associação, os direitos iguais a todos? Nossa vida so cial parece se basear na suposição de que podemos produzir igualdade através das diversas formas de organização social que desenvolvemos sob a justificativa de que o ser humano age sobre o mundo comum e o transforma junto com seus semelhantes. Contud o, as teorias morais contemporâneas, desde a tradição contratualista moderna, ao perceberem a possibilidade de conflito oriundo das diferenças entre os indivíduos excluíram as características humanas que possibilitam a convivência e a justiça social. Neste sentido, o que sobra para a teoria moral é adentrar o cenário político ou social com um elemento alheio à humanidade, seja a generalização de uma única característica humana, como o egoísmo ou auto interesse ou a imparcialidade. Ao final, tais teorias se tornam inócuas na medida em que se distanciam das possibilidades reais de justiça social. A sociedade humana é constituída de seres que possuem funções sociais que se voltam para o bem comum. Esta divisão de funções se tornou conhecida co mo divisão social do trabalho, na qual cada um possui um papel social e contribui para o todo social, isto é, em benefício comum. Assim, este livro clama por um novo contrato social, a partir da divisão social do trabalho que é de fato o ato fundador da vida política e carrega em si um ideal de justiça social.
Código: | 9786525162522 |
EAN: | 9786525162522 |
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POR UM NOVO CONTRATO SOCIAL: PARCIALIDADE E JUSTIÇA NA DIVISÃO DO TRABALHO
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