Após 25 anos de Constituinte Antonio Lessa Certa feita, um escritor desistiu de assediar Agriprino Grieco para prefaciar seu livro de estreia e afinal pediu: - Quem sabe o senhor sugere o título? Agripino pensou um pouco e indagou: - O livro ve rsa s obre tambores? - Não. - E sobre clarins? - Também não. - Então está pronto o título: Nem tambores nem clarins. Assim - desculpe o autor - mas o título Wagner apesar de Hitler nada tem com a substância do trabalho, que mereceu prefácio do f estejado p rofessor José Afonso da Silva. Mas convenho ser instigante. E por que será que o livro começa com os gregos? Generoso, o prof. José Afonso julga que o autor foi buscar na filosofia grega as bases histórico-filosóficas da temática desenvol vida no liv ro, e também para fazer o contraponto entre as concepções antiga e moderna da democracia. Entretanto, estou mais para comentário atribuído ao saudoso professor José Costa Porto, que recomendava sempre começar pelos gregos: "porque depois tudo mais é controverso...". O núcleo do trabalho é a comunicação que fez o autor ao IV Congresso da Associação Brasileira de Constitucionalistas Democráticos, sob o tema Reflexões após 25 anos da Constituinte: Democracia, Transparência Pública, Par ticipação Po pular, realizado este ano de 2013, em Brasília. Além da Introdução e do fecho com as alterações (algumas lamentáveis) à Constituição Federal, o livro está dividido em três capítulos: I. A República: travessia, as rupturas negociadas e a c